Análise da carga de trabalho dos pilotos de aeronaves de asas rotativas do CBMDF e sua influência na segurança operacional

Abstract

A análise da carga de trabalho dos pilotos de aeronaves de asas rotativas no CBMDF, sob o olhar da segurança operacional é de grande relevância para que falhas latentes, as chamadas falhas organizacionais, tenham suas barreiras fortalecidas, e assim, não consigam gerar acidentes ou incidentes aeronáuticos. Foi realizada uma pesquisa aplicada e exploratória, com objetivo claro de utilizar os conhecimentos obtidos em prol da segurança operacional dentro do CBMDF e em outras instituições que executem a mesma atividade. Partiu-se de uma revisão bibliográfica para compreensão do assunto estudado, além de uma coleta de dados por meio de pesquisa nas escalas anteriores e Plano de Emprego Operacional. O questionário aplicado a Comandantes de Grupamentos Aéreos de outras corporações trouxe outras realidades institucionais e formas de promover a segurança operacional em função da carga de trabalho dos pilotos. Sendo assim, o trabalho demonstra o quantitativo de horas trabalhadas pelos pilotos de resgate do CBMDF, mensalmente, nos anos de 2018 e 2019, demonstra ainda, por meio do questionário aplicado a Comandantes de Grupamentos Aéreos de outras Corporações no Brasil, outras formas de promover a segurança operacional e tratar o problema da fadiga, além de questionário aplicado aos pilotos do CBMDF para coletar informações adicionais sobre a carga de trabalho a que estão submetidos. Por fim, a partir dos dados colhidos, foi possível realizar comparação com as normas e doutrinas aplicadas ao tema, o que possibilitou responder o problema proposto. Chegou-se à conclusão que o CBMDF necessita retificar a Instrução Normativa n.° 2, de 30 de agosto de 2010, que trata sobre a fadiga dos pilotos no CBMDF, além da Portaria n.° 17, de 30 de abril de 2015, que regulamenta as escalas de serviços operacionais, promovendo, desta forma, a segurança operacional, por meio do controle de fadiga.