Análise de conceitos e técnicas de entradas forçadas para inclusão no âmbito do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal

Abstract

Este trabalho está direcionado à análise de conceitos e técnicas de entradas forçadas que um bombeiro pode utilizar como primeira resposta a um incêndio em edificações que se encontram sem acesso facilitado. O objetivo geral é a elaboração de um capítulo para ser incluído no manual de combate a incêndio do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF). Para o levantamento de informações utilizou-se de um questionário e de recursos documentais e bibliográficos como livros, portarias, boletins e manuais dos Corpos de Bombeiros que possuem concreta aplicação dos métodos estudados. Os resultados mostraram que existe uma certa frequência no atendimento a ocorrência que demandam o uso de entradas forçadas e que portas simples, cadeados e grades são os obstáculos mais comuns diante destas situações. Observou-se também que aproximadamente metade dos bombeiros nunca tiveram contato com a disciplina de entradas forçadas em cursos oferecidos pelo CBMDF, porém, 86 % responderam possuir conhecimento prático em pelo menos um procedimento técnico, o que induz a possibilidade de repasse de conhecimento informal.

This work is aimed at the analysis of concepts and techniques of forced entry that a firefighter can use as a first response to a fire in buildings that are without easy access. The general objective is the elaboration a chapter to be included in the fire fighting manual of the Military Firefighter of the Federal District. The survey of information was made using a questionnaire and documentary and bibliographic resources such as books, ordinances, bulletins and manuals of the Fire Departments that have concrete application of the studied methods. The results showed a certain frequency in the attendance to occurrences that demand the use of forced entrances. Simple doors, padlocks and bars are the most common obstacles in these situations. It was also observed that approximately half of the firefighters had never had contact with forced entries in courses offered by the CBMDF, however, 86% said they had practical knowledge in at least one technical procedure.