Análise das forças envolvidas na armação do cabo de sustentação com corda de 11 mm no Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal

Abstract

Existem várias técnicas de salvamento em altura, dentre elas a armação do cabo de sustentação, também conhecida como tirolesa utilizada para resgate de pessoas, animais e transporte de carga. Este estudo tem por objetivo avaliar se a corda de bitola de 11 mm possui resistência adequada para ser empregada na armação do cabo de sustentação. Portanto, foi desenvolvido uma pesquisa de campo e experimental, efetuando testes no Centro de Treinamento Operacional do CBMDF com cordas da marca Cousin Trestec, modelo Safety Pro de bitola de 12,5 mm e Safety Pro Thermocore de bitola de 11 mm. Nos testes foram aplicados a técnica do Comando Crawl e do Contrapeso, pois são as duas situações mais onerosas empregadas no CBMDF. A partir destes testes foi comparado a carga de ruptura dessas cordas e analisado as forças envolvidas após a tensão gerada na tração e durante o desenvolvimento das técnicas. Após a análise dos dados, conclui-se que é possível utilizar a corda de bitola de 11 mm na armação do cabo de sustentação, mantendo a segurança da operação, com algumas restrições na confecção da ancoragem. Portanto foi elaborado um Boletim de Informação Técnico Profissional para adequação da montagem da tirolesa de acordo com os padrões de segurança.

There are several techniques of rescue height, including the tyrolean traverse, also known as ziplines, used to rescue people, animals and transport cargo. This study aims to evaluate whether the 11 mm diameter rope has adequate strength to be used in the tyrolean traverse. Therefore, field and experimental research was carried out at the CBMDF Operational Training Center with Cousin Trestec brand ropes, Safety Pro model of 12.5 mm diameter and Safety Pro Thermocore of 11 mm diameter. In the tests, the Command Crawl and Counterweight techniques were applied, as they are the two most costly situations for safety used in the CBMDF. From these tests, the breaking load of these ropes was compared and the forces involved after the tension generated during traction and during the development of the techniques were analyzed. After analyzing the data, it was concluded that it is possible to use the 11 mm diameter rope in the tyrolean traverse, maintaining the safety of the operation, with some restrictions in the system of the anchorage. Therefore, a Professional Technical Information Bulletin was prepared to adapt the assembly of the zipline in accordance with safety standards.